Projeto de Extensão

PPURP

A Universidade deve estabelecer vínculos mais estreitos com a sociedade, visando melhor compreender a realidade regional onde a instituição está inserida.

O Projeto de Extensão PPURP integra ensino, pesquisa e extensão ao tentar atrair a comunidade acadêmica da UFSM e a sociedade em geral para a análise e discussão de aspectos diversos que permitem ampliar e divulgar conhecimentos, fomentando a interdisciplinaridade, a relação com outras instituições de ensino, com empresas e órgãos públicos e com a comunidade externa. Além disso, ao atender a demandas específicas, facilita a introdução de problemas reais na sala de aula e nos laboratórios de pesquisa, assim como mostra para a população a potencialidade da ciência e tecnologia e a capacidade da Universidade de atender demandas reais da comunidade.

Este projeto de extensão se justifica por buscar estabelecer a conexão entre o conhecimento acadêmico e as necessidades da sociedade, por meio de ações interdisciplinares junto ao setor público, privado e sociedade civil organizada. Além disso, o projeto busca de forma dinâmica apresentar as demandas específicas relacionadas aos setores público e privado, bem como às problemáticas urbanas e regionais, às carências infraestruturais e de proteção ambiental, aos alunos em formação, tornando-os mais preparados para atuar como profissionais atentos às demandas sociais, assim como capacitar aos especialistas já atuantes em empresas e órgãos públicos. 

As disciplinas de Planejamento Urbano e Regional (PUR) e Planejamento Urbano e da Paisagem III (PUP3), como praticadas no Curso de Arquitetura e Urbanismo do Campus Cachoeira do Sul da UFSM, possuem grande caráter prático e de interação com a comunidade, seja a população em geral da área de estudo, seja com representantes do poder executivo municipal. Ambas envolvem pesquisas prévias, em bases de dados pré-existentes, para uma primeira aproximação dos alunos ao objeto de estudo. Na sequência, atividades em campo colocam os discentes em contato direto com as problemáticas visualizadas na fase anterior. A leitura comunitária é uma etapa importante na construção colaborativa do diagnóstico da área de estudo, bem como na orientação dos prognósticos, diretrizes e propostas.

A comunidade da área de estudo, por sua vez, muitas vezes fica excluída da apreciação dos resultados das pesquisas e análises realizadas em seu local de vida cotidiana e sobre seus hábitos, demandas etc. O conhecimento construído ao longo das disciplinas fica restrito ao âmbito acadêmico, quando muito, sendo divulgado em eventos científicos.

Esta inquietação com relação à falta de informação/comunicação da população sobre os achados acadêmicos, sobre a percepção do grupo de discentes acerca do espaço e do modo de vida ali praticado, sobre os valores das paisagens, sobre as potencialidades e deficiências nas diversas esferas, motivou a busca por uma forma eficiente e eficaz de devolver à sociedade os conhecimentos construídos. Faz-se então necessário desenvolver instrumentos para levar à população o material construído nas disciplinas, que sejam acessíveis e compreensíveis, e que estimulem também a reflexão de seu público-alvo.

Tais instrumentos podem ser criados em dois níveis, a saber: (i) mais simples, rápido, ilustrado e de mais ampla divulgação – são as “gotas de resultados”, a serem publicadas em redes sociais, notícias rápidas, e como chamada no site do projeto de pesquisa. Ou seja, um material que pode cativar o leitor e conduzi-lo à apreciação do conteúdo mais detalhado produzido nas disciplinas: (ii) o e-book (i.e., um livro digital). O e-book será disponibilizado gratuitamente e, se contemplado por edital específico, será impresso para sua distribuição física, principalmente às prefeituras e entidades representativas da sociedade civil. Ambos os instrumentos convidarão o leitor a dar seu feedback, um retorno crítico sobre o conteúdo.

Acreditamos que a aprendizagem está, principalmente, na habilidade de estabelecer conexões, revê-las e refazê-las. Com isso, a aprendizagem deixa de ser algo passivo para tornar-se uma obra de reconstrução permanente, dinâmica entre sujeitos que se influenciam mutuamente. É fundamental saber ler a realidade com acuidade, para nela saber intervir com autonomia.

Áreas Estudadas

Candelária, Caçapava do Sul, Sobradinho, Segredo, Passa Sete, Lagoa Bonita do Sul, Ibarama, Arroio do Tigre, Rio Pardo, Pantano Grande, Paraíso do Sul, Cachoeira do Sul, Silveira Martins, São João do Polêsine, Dona Francisca, Santa Cruz do Sul, São Sepé, Novo Cabrais (RS).

(página em construção)

Registros

(página em construção)

Bancos de Dados

“As ideias já estão no mundo, basta pegá-las” (João Farias ROVATI, 2014)

(página em construção)

Participe!